não longe dali, bruno sentado no banco, na calçada, ele estava só e nem era bruno: estava escondido; mas ouvia também o som estranho, aqueles instrumentos, aquelas coisas... que será, ele estava frágil e poucos sabiam quem era.
essas horas em que o mundo cheirava mal, e bruno sentia-se escarro, quando então era nessas horas que tudo acontecia, mal sabíamos; só depois.
bruno estava só e nem era bruno, mas tão distraído pelo som, cruzou a rua, levantou-se, andou dos passos lá longe, e lá se fora aquele outro que ele fora por uns instantes de escondido.
no som, bruno era bruno, e havia rédeas que segurar em si.