os dias passavam os dias passam sempre, passando como passava as roupas dos dois, eu nunca passei bem.
o cotidiano era tão palpável que me coçava, eu quase lhe sentia o gosto, não era mesmo embolorado, era mais um gosto de verdadeiro mesmo. o que não me tivesse gosto de cotidiano soava falso, soava tão imaginário que quase me negava.
eu saía depois da aula e ficava perambulando, antes de ir para a biblioteca, os metidos ficavam me olhando